Ponto final sem mudança de linha e muito menos de parágrafo

Já decidi quando termina esta história. Vou começar uma nova, não sei onde nem quando, mas sei que vou!

Já ultrapassei toda a minha capacidade de tolerância e não vou deixar que me continuem a arrancar o meu EU a sangue frio. Estive "internada" desde o dia 1 de Setembro e vou ter alta no dia 31 de Dezembro (ou talvez antes). Vou trazer pontos que não sei quando vão cair e mazelas que não sei quando vou curar...mas vou sair a tempo de me recompor.

Casas, carros, computadores...fazem-se em série...parecidos, ou mesmo iguais. Pessoas? São singulares, irrepetíveis, absolutamente originais.

Neste momento não me considero, nem me consideram uma boa profissional (tendo em conta a definição estapafúrdia que inventaram para este conceito) e, na sequência disso, também não tenho sido uma mãe presente e tão pouco paciente...

Tendo em conta as tabelas estabelecidas 2 (não satisfaz), 3 (satisfaz), 4 (bom), 5 (excelente) e o trabalho que me exigem eu já sinto necessidade de perguntar "o que eu tenho de fazer ou não fazer para não ter 2?...não há paciência...cansei! Eu sei o meu valor e ninguém me convence do contrário! Sei que não sou excelente, mas também não sou satisfaz e muito menos não satisfaz!

Neste momento não estou a fazer bem a ninguém! Nem a mim, nem à família e nem sequer aos alunos! Transmitem-me (e a todos os outros) tanta pressão, tanto stress, tanto medo...que já vou para as aulas áspera, agressiva e completamente ácida.

Não se assustem, eu estou num mundo à parte, a maior parte das escolas não é assim. Eu diria até que não há nenhuma igual a esta, felizmente.

Não vou continuar a fazer parte desta farsa e isso, em parte, tranquiliza-me.....o que é facto é que o mundo continua a girar, indiferente.